bioetica

Transcrição Bioética 2
Márcia Carvalho (substituindo Cybele) – 0 a 10 min
‘’Eu vou falar de três historinhas de pesquisas que aconteceram e foram denunciadas. Essas duas primeiras foram denunciadas pelo anestesista ‘’Henry Bitt’’ que publicou 50 artigos periódicos muito respeitados ainda hoje e provou que estava havendo desrespeito perante aos humanos cobaias.’’ Por volta da década de 60, o doctor ‘’Soultman’’ trabalhava com judeus idosos doentes, ele queria saber a história natural do câncer. Então, em idosos internados por outro motivo, o doctor introduziu em seus organismos células cancerígenas para conhecer o desenvolvimento do câncer, sem o consentimento dos pacientes. A outra história foi do doctor ‘’Krugman’’. Ele fez uma pesquisa no orfanato, no qual cuidava de crianças com retardo mental. O seu objetivo era conhecer a história natural da hepatite, os sintomas, a evolução e as consequências. Então, além dele não tratar as crianças com hepatite, ele ainda induzia a contaminação do vírus da hepatite em outras crianças. O outro estudo do caso de Tuskegge, que foi sobre o estudo da sífilis, no Alabama, em uma população negra, pobre, com baixo nível educacional. Foram selecionados 400 negros e ficaram sem tratamento, pois ao decorrer do estudo a penicilina foi descoberta. O estudo queria que a evolução da doença fosse até a parte final que seria a necropsia para observar a sífilis terciária (manifestações neurológicas). Então, baseado nessas três pesquisas começou toda uma discussão baseada na relação médico-paciente. Essa relação, antes, era verticalizada ou paternalista. O médico era aquele que detinha o conhecimento e se ele sabia daquela patologia, consequentemente, ele sabia o que era melhor para o paciente (poder de decisão). O enfermo devia ter confiança no médico e ele não tinha nenhum direito à pergunta ou à reclamação, assumiu um papel passivo ou infantilismo. Quando as denúncias dos abusos das pesquisas começaram, começou-se então a se