Biodiversidade humana
Você sabia que você é um em um milhão? Ou, mais precisamente, um em quinze milhões de espécies que, segundo cientistas, habitam o nosso planeta? Mesmo assim, humanos fazem parte de um número reduzido de espécies que apresentam crescimento em sua população, enquanto a maior parte dos animais está se extinguindo.
O conhecimento do genoma humano permite a identificação do que chamamos de biodiversidade humana. Entendemos facilmente que nossos rostos sejam diferentes e únicos, pois não há duas pessoas idênticas. O que vale para a aparência externa vale também para os processos bioquímicos. Provavelmente, não existirão duas moléculas de insulina idênticas nem duas que consigam metabolizar da mesma forma o açúcar.
Eugenia
A eugenia é um termo criado por Francis Galton (antropologista, meteorologista, matemático e estatístico inglês, nascido em 1822 e morto em 1911), que a definiu como o estudo dos agentes sob o controle social que podem melhorar ou empobrecer as qualidades raciais das futuras gerações seja física ou mentalmente. Apesar das constantes declarações da mídia acerca das raças humanas (que elas não existem, são produtos sociais ou que estimulam o preconceito e a segregação racial), não existe nenhum consenso científico sobre o tema. E mesmo com a cada vez maior utilização de técnicas de melhoramento genético usadas atualmente em plantas e animais, ainda existe certo receio quanto ao seu uso entre os seres humanos, chegando até o ponto de alguns cientistas declararem que é de fato impossível mudar a natureza humana, negando o caráter animal de nossa espécie.
Filósofos e sociólogos declaram que existem diversos problemas éticos sérios na eugenia, como o abuso da discriminação, pois ela acaba por categorizar pessoas como aptas ou não-aptas para a reprodução.
Manipulação do DNA
Atualmente, uma série de novas técnicas permite ao pesquisador a análise detalhada da estrutura molecular do DNA e, por conseqüência, do