1.INTRODUÇÃO É de conhecimento e preocupação de ambientalistas e de poderes públicos que a sociedade contemporânea depara-se com situações que afetam diretamente o meio ambiente e a qualidade de vida dos seres vivos em geral. Essas condições são consequências das intervenções da humanidade ao meio ambiente (FERREIRA, 2009). Entre essas situações está a problemática destinação do lixo orgânico, a qual será abordada no presente projeto. Para Amaral (2006) a produção crescente de lixo não cresce na mesma proporção que a massa humana. Segundo Panorama realizado em 2010 pela ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), a produção de lixo no Brasil cresceu seis vezes mais que a população a mesma pesquisa apontou ainda que a quantidade de resíduos com destinação inadequada, isto é, encaminhado para lixões, aumentou quase dois milhões de toneladas comparando com o Panorama do ano anterior (2009). Designar uma finalidade ecologicamente correta para o lixo orgânico é um desafio para todos, tanto para sociedade como para o governo, pouco se faz para criar processos sólidos e conscientes para a coleta, transformação e destinação. Segundo IBGE apenas 27,7 dos resíduos no Brasil vão de fato parar nos aterros sanitários. O restante se junta ao lixo comum, parte para o sistema de coleta pública e é despejado em lixões. Existe resistência de municípios vizinhos às grandes cidades em ceder terrenos para a construção novos aterros sanitários. Por diversos motivos, tais como, a procura de restos de comida por pessoas carentes, a proliferação de insetos, e a propagação de doenças. Ou seja, existe uma série de problemas que por fim precisam ser resolvidos pela administração das cidades. Devido a estes e outros fatores ambientais faz-se necessário o gerenciamento adequado de forma que sejam proporcionadas soluções para descarte correto