Big bang
Ao aceitarmos o desafio da elaboração de um trabalho sobre a origem do Universo, criamos uma expectativa enorme por se tratar de um tema muito actual e que sempre nos interessou embora nunca nos tenhamos debruçado sobre ele muito atentamente. Resolvemos então com esta oportunidade, aprofundarmos o nosso conhecimento procurando fundamentar o percurso que foi feito pelo Homem até às conclusões científicas mais actualizadas sobre a origem do Universo. Uma das questões que mais tem preocupado os astrónomos, os matemáticos e os físicos (mas também os religiosos e os filósofos),é a de saber quando e como se formou o Universo em que vivemos. Sob o ponto de vista científico, o assunto parece tender para uma resposta definitiva. É disso que nos vamos ocupar.
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O PRINCÍPIO DO UNIVERSO
Os conhecimentos que têm vindo a ser acumulados, particularmente os que têm sido obtidos por intermédio dos modernos métodos de observação, medição e cálculo, permitiram aos físicos, aos matemáticos e aos astrónomos, elaborar um modelo global que responda a essas interrogações. Esse modelo, chamado modelo padrão é geralmente aceite pela comunidade científica internacional. Não deixa também de ser essencial o papel dos teóricos que, desde sempre, elaboraram as mais variadas teorias para explicar os céus e o seu funcionamento. É com o evento da filosofia da escola jónica: Tales (624-548 a. C.), Anaximandro, Anaximenes, Anaxágoras (449-428 a. C.), entre outros, que começa a ciência grega. Estes filósofos estavam convencidos de que o Universo era inteligível, submetidos a regras simples. Rejeitando as explicações tiradas das superstições, ou da mitologia, foram eles os primeiros a procurar compreender de que é feito o Universo e como nasceu. No entanto, é com a escola pitagórica que surge um modelo cosmológico digno desse nome. Filolaos (450-