Betham e a procura da felicidade
Referência bibliográfica: AVENA, Armando. O Manuscrito Secreto de Marx.– São Paulo: Casarão do Verbo, 2011. (pg. 89- 98)
O manuscrito secreto de Marx é um romance, aonde em uma manhã fria de Londres Marx já doente vai ao Museu de Londres, e ali coloca em um dos livros da biblioteca um manuscrito secreto que só deveria ser lido após sua morte. A essência do livro é buscar o que Marx queria dizer ao mundo após tanto, o que queria dizer ao mundo, mas não aos seus contemporâneos, todavia, além de ser um livro sobre Marx mas é um livro também sobre entender o mundo como os pensadores buscavam entender o mundo. Diante disso trataremos do capítulo sobre:
Bentham e a riqueza como medida da felicidade
Bentham dedicou sua vida a University College London, deixando para esta um legado de anos de estudo, sua fortuna, e seu próprio corpo. Escreveu inúmeros tratados sobre direito, filosofia, política e lei, contudo o que mais lhe fascinava era a economia e a possibilidade de mensurar a felicidade.
Para ele a natureza humana tinha dois senhores soberanos, a dor e o prazer, estes direcionavam a atuação do homem, e vinculados a dor e o prazer estaria a distinção do que é certo e do que é errado , como também a cadeia das causas e dos efeitos. Bentham em tese subjacente a essa ideia, desenvolve o princípio da maior felicidade, onde o homem estaria sempre na busca do prazer individual, e que nem sempre esta busca geraria um mal para a sociedade, contudo, quando esse ocorresse, caberia à sociedade viabilizar os meios para que o que é um desejo individual resulte a felicidade geral.
Para ele, “a busca da felicidade de cada um deveria resultar na promoção da felicidade de todos”, surgi assim o utilitarismo, este reconhece a submissão do homem, a dor e ao prazer, estes soberanos, governam os homens em tudo o que fazem, não sendo possível se livrar dessa submissão, qualquer tentativa, só a reafirmaria. Daí que ele constrói a