beta-lactamase
Também conhecido como “Double-disc synergism”, neste teste utiliza-se no centro de uma placa (150 mm) de Agar Muller-Hinton, previamente inoculada com a cepa a ser estudada ajustada para a escala 0.5 de Mac Farland (108 UFC/mL) e coloca-se no centro do ágar um disco de amoxacilina/ ácido clavulânico e, ao redor deste, os antimicrobianos marcadores (Cefoxitina, Aztreonam, Ceftazidima e Cefoxitina) na distância de 20 a 30 mm de centro a centro, em relação ao disco central.
Após incubação por 18 a 20 horas de 33 a 35º.C, deve ser procedida a leitura dos halos. A formação de uma zona fantasma entre qualquer antimicrobiano marcador e o disco contendo ácido clavulânico é positiva para presença de ESBL (NCCLS, 2004). Este teste pode ser incorporado durante o Antibiograma de rotina, apenas tomando cuidado de colocar-se os antibióticos marcadores perto do disco de amoxacilina/ácido clavulânico, com o objetivo de verificar a possível produção da Zona Fantasma.
Identificação inicial de bactérias produtoras de Metallobeta- lactamases - (Classe Molecular B, de Ambler)
A produção destas enzimas pode ser visualizada pela metodologia da aproximação do disco modificado Neste teste, utiliza-se os discos de imipenem, meropenem e/ou ceftazidima estrategicamente alinhados ao redor de um disco de papel impregnado com 750 μg de EDTA. O aparecimento de uma zona de confluência entre os carbepens e/ou a ceftazidima e o disco contendo EDTA (inibidor de Metallo-Beta-Lactamases) é considerado positivo para a presença de Metalo-beta-lactamases.
Identificação de bactérias produtoras de AmpC (ESBLs) –
(Classe Molecular C, de Ambler)
Também, conhecidas como Beta-lactamases cromossomais induzidas, as ESBLs (AmpC), constituem um grupo de enzimas com características particulares. Entre estas características podemos destacar a resistência aos inibidores