Benzofenona
Icex – Departamento de Química
QUI222 – Análise Instrumental B
Professora: Zenilda de Lourdes Cardeal
Análise de Benzofenona por Cromatografia Gasosa acoplada ao Espectrômetro de Massas CG/EM
Introdução – Cromatografia
Cromatografia é um método físico de separação, no qual os componentes a serem separados são distribuídos entre duas fases: uma fase fixa de grande área superficial – Fase Estacionária, e a outra um fluido que percola através dela – Fase Móvel. De maneira geral a CG é aplicável na separação e análise de misturas cujos constituintes sejam voláteis e termoestáveis.
No caso da cromatografia Gasosa (CG) a fase móvel é um gás, podendo ser denominada gás de arraste ou gás portador, uma vez que se trata de um gás inerte que tem por finalidade transportar as moléculas a serem separadas através da coluna, normalmente utiliza-se como gás de arraste, hidrogênio, hélio, nitrogênio ou argônio. O esquema de um cromatógrafo a Gás pode ser observado na figura 1.
Figura 1: Esquema de um cromatógrafo Genérico.
Com relação à fase estacionária (FE) há dois tipos de cromatografia gasosa: Cromatografia Gás – Sólido (CGS) e a Cromatografia Gás – Líquida (CGL). Na cromatografia Gás Sólida a fase estacionária é um sólido de grande área superficial, na qual a retenção das substâncias ocorre através da absorção física. Enquanto que na cromatografia Gás – Líquida a fase estacionária é um líquido retido na superfície de um sólido inerte (denominado suporte) por adsorção ou ligação química. As interações envolvidas na cromatografia gasosa se dão em diferentes graus, devido à diferença de adsorção, intercâmbio de íons, partição ou tamanho. Tais diferenças permitem que os componentes da mistura estudada obtenham tempos de retenção distintos. Na figura 2 há a ilustração de um cromatograma obtido a partir da análise de CG.
Figura 2: Cromatograma típico obtido pela separação dos componentes A e B por