Bem estar subjetivo no Trabalho Voluntário
Este trabalho visa pesquisar uma possível relação entre a satisfação, felicidade, afetos positivos e negativos no que tange ao trabalho voluntário. Para isso, aplicamos um Questionário sobre auto-avaliação do bem estar pessoal e a Escala de Bem-estar Subjetivo (BES) em 10 voluntários da organização Arte de Viver, com idades entre 18 e 25 anos. Além disso, fizemos uma pesquisa bibliográfica baseada em materiais publicados que discutem temas como felicidade, satisfação, trabalho voluntario e suas possíveis relações. Por fim, realizamos uma análise qualitativa e quantitativa com base nos instrumentos utilizados. Concluímos que existe uma significativa influência do constructo Satisfação e Felicidade, embora não seja possível afirmar que esta relação seja direta. Além disso, verificou-se a predominância de afetos positivos em relação aos negativos, quando o sentimento altruísta é abordado.
Palavras-chave: Felicidade, trabalho voluntário, altruísmo.
1. INTRODUÇÃO
A busca constante pela felicidade faz com que nos movimente pelo mundo. Procuramos em outras pessoas, em terapias, em empregos, contudo não é todos que conseguem a alcançar. Ela é considerada um bem tão precioso, que até a Declaração de Independência dos Estados Unidos, documento emblemático para a sociedade ocidental, a cita: “todo homem tem o direito inalienável à vida, à liberdade e à busca da felicidade”. Sendo assim, em função dessa ânsia generalizada, uma nova área da psicologia, a psicologia positiva, dedica-se a estudar os estados afetivos positivos, como a qualidade de vida e a felicidade (FERRAZ; TAVARES; ZILBERMAN, 2014). A psicologia positiva, que foi lançada por Martin Seligman em 1998 e que vem crescendo rapidamente, tem por preocupação descobrir e promover fatores que permitam que os indivíduos e as sociedades prosperem tornando-se uma ciência que estuda e investiga a experiência subjetiva positiva, as características positivas