bem estar animal introdução
Iatan Rodrigues Boutros Ladeia*
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”- Campus de Assis. Departamento de
Ciências Biológicas. Av. Dom Antonio, 2100. Parque Universitário. CEP 19806-900, Assis, SP.
*iatanladeia@yahoo.com.br
Palavras-chave: Cativeiro, comportamento, conservação, enriquecimento ambiental.
Os parques zoológicos fazem parte das lembranças de infância de muitas pessoas. São lugares escolhidos por quem quer fazer um passeio de final de semana com seus familiares e aproveitar momentos de tranquilidade ao lado de pessoas queridas. Chamam a atenção por apresentarem situações diferentes das cotidianas, podendo ser vivenciadas por pessoas de todas as idades. Afinal, não é interessante ter contato com animais de diversos lugares do planeta e assim fazer uma viagem a ambientes remotos sem precisar dar uma volta ao redor do mundo? Por isso, os zôos são muito populares e mantêm um grande fluxo de visitantes durante todo o ano.
Os zôos foram criados há séculos com objetivo único de entreter os visitantes. Não havia preocupação com os animais que estavam expostos, já que eles permaneciam a vida toda em recintos pequenos de concreto cercados de barras de ferro, sendo que a maioria ficava muito estressada, adoecia e tinha um tempo de vida muito mais curto do que normalmente teria na natureza. Porém, aos poucos os zoológicos deixaram de ter como meta apenas o entretenimento dos visitantes. Com o aumento da preocupação com o meio ambiente estes lugares se tornaram importantes para a conservação da diversidade animal, pois a empatia desencadeada pelo contato com os animais é fundamental para que o público compreenda a importância de proteger as espécies em seu ambiente natural e se comprometa a contribuir para esta proteção.
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O caráter conservacionista dos zôos modernos depende da busca pelo bem-estar animal.
Animais que não possuem condições