belo e util
PROF. DOUTORA MARIA HELENA
SOUTO
Pedra usada pelos Homo
Sapiens
Fábrica, Revolução Industrial
“-
Que
há
estas
três
artes
relativamente a cada objeto: a de o utilizar, a de o confeccionar, e a de o imitar. (…) a qualidade, a beleza e a perfeição de cada utensílio, de cada animal ou acção não visam outra coisa que não seja a função para a qual cada um foi feito e nasceu?
- Assim é.”
Platão
“O que é comum a todos os objetos belos é, simultaneamente, razão de ser da sua beleza. Assim se junta ao Belo a consciência de sua raiz estética, “sensível”. O que é Belo é difícil.”
Leon Battista Alberti (1391-1472)
Filippo Brunelleschi (1511-1574)
“É um erro comum e muito prejudicial ao gosto autêntico
(…) supor que a beleza atribuída ao objeto em virtude da sua forma, pudesse até ser aumentada pelo atrativo, se bem que certamente possam ainda acrescentar-se atrativos à beleza para interessar o ânimo (…) Mas eles prejudicam efetivamente o juízo de gosto, se chamam a atenção sobre si como fundamentos do julgamento da beleza”
“Mas se o próprio ornamento não consiste na forma bela, e se ele é como a moldura dourada, adequado simplesmente para recomendar (…) então chama-se adorno e rompe com a autêntica beleza”
“(…) o desenho é o essencial, no qual não é o que deleita na sensação, mas simplesmente o que apraz pela sua forma que constitui o fundamento de toda a disposição para o gosto”
Immanuel Kant (1724-1804)
“Não há nem uma ciência do belo, mas somente crítica, nem uma ciência bela, mas somente pela arte. Pois no que concorre à primeira, deveria então ser decidido nela cientificamente, isto é por argumentos, se algo deve ser tido por belo ou não; portanto se o juízo sobre a beleza pertencesse à ciência, ele não seria nenhum juízo de gosto. No que concerne ao segundo aspeto, uma ciência que como tal deve ser bela é contra-senso. Pois se nela como ciência se