Belo Horizonte: um espaço para a república.
A produção da capital republicana do Estado de Minas Gerais.
(pag. 127 á 135)
Antigamente, Belo Horizonte não passava de uma cidadezinha, pacata e monótona, sem cultura alguma. O chão era terra vermelha. Bichos, como porcos e galinhas, transitavam livremente em meio a cidade. Crianças brincavam pelas ruas, se sujando de barro, sem qualquer preocupação. Ao centro, havia uma pequena igreja com duas torres, rodeada de casas modestas de tijolos. No texto os autores fazem uma analogia às obras de De Chirico, pois a cidade chegava a ser melancólica de tão silenciosa e vazia.
Com o passar dos anos a cidade foi evoluindo, as ruas foram se tornando pavimentadas, retas, surgiram grandes avenidas, algumas árvores, jardins floridos, palácios, casas de dois andares. A cidade foi se tornando uma capital, juntamente com a Proclamação da Republica. O Estado passou a ter forte influencia econômica e política nessa mudança, fazendo com que a cidade criasse uma hierarquia entre sociedade e estado.
O texto pouco aborda essa questão Política, e dá ênfase no fato urbanístico, que na época era algo inovador, incomum. As cidades começam então a serem totalmente planejadas, projetadas, desrespeitando o modo natural e desigual em que elas iam se formando. Exemplo disso foi a capital do estado, que anteriormente era em Ouro Preto e por não ter estrutura urbanística, foi transferida para Belo Horizonte.
Em meio a essa transição, o estilo Barroco influenciou fortemente a construção da nova capital. Fachadas, igrejas e disposições religiosas foram as principais marcas barrocas da época. Esse estilo é notório por estar presente, normalmente em terrenos cheio de morros e vales. Rica em detalhes, a arquitetura Barroca utilizava de pedras, cal e madeiras para a sustentação das construções; materiais facilmente lapidados.
Outro elemento de importância para a formação da estética barroca foi a consolidação das monarquias absolutistas, que