beleza americana
Resenha do filme: Beleza Americana
O filme Beleza Americana do diretor Sam Mendes, lançado no Brasil no ano de 1999 pela Dreamworks, retrata duas famílias de classe média alta que vivem de aparência. Por um lado à família de Lester (Kevin Spacey) que cultiva valores fúteis e por outro a família de Ricky (Wes Bentley), que tem um pai tirano (essa palavra aqui, deve ser entendia no seu sentido literal, uma vez que de fato o personagem foi fuzileiro nazista), violento e machista que não tolera os homossexuais. Ambas as famílias tem algo em comum, se autoafirmarem perante a sociedade.
Em linhas gerais, o filme se inicia com o personagem Lester, um homem de meia idade narrando seu dia. Esse momento é bem interessante, pois destaca a situação delicada de desunião que a família vem vivendo. Lester vive um casamento frustrado com sua esposa Carolyn (Annette Bening), enfrenta dificuldades em seu emprego e tem uma relação distante com a filha. Carolyn por sua vez é uma mulher que almeja ser bem sucedida em sua carreira como corretora de imóveis, sua única distração em casa é sua plantação de rosas.
Jane (Thora Birch), a filha do casal é uma típica adolescente que não tem perspectiva de seu futuro e que passa a namorar Ricky. Jane tem uma amiga, Ângela (Mena Suvari). Essa por sua vez é egocêntrica e metida que tem uma visão completamente equivocada em relação à sua carreira de modelo. Entretanto, tem plena confiança no seu poder de sedução que exerce sobre os homens.
Diferente desse quadro, temos o Ricky, o novo vizinho da família. Esse está em busca de conhecer e explorar tudo ao seu redor, pois ele se apresenta mais adaptado ao mundo de aparências e exibicionismo americano. Apesar de aparentar um rapaz estudioso e compenetrado, ou segundo seu pai, um gay frangalhão, ele na verdade trafica e usa maconha, fazendo com que seu pai acredite que ele trabalha em bufês. Ricky se torna uma referência (herói) para Lester, pois ele enxerga no garoto