Behaviorismo Radical
Willians James, que é considerado um dos fundadores da psicologia moderna, para ele a essência da vida mental e da vida corporal são o ajustamento das relações internas e externas. Segundo James (1890) a consciência é um dos fenômenos psicológicos de nível superior que influencia e é influenciado por processos fisiológicos de nível inferior. Ele comenta que são os fenômenos sociais e psicológicos que modelam os comportamentos fisiológicos.
Já Watson (1913, p.166) diz que para a psicologia se tornar uma ciência natural ela deve estar centrada apenas no estudo do comportamento observável, recusando qualquer "tratamento convencional" da consciência, como nunca usar os termos consciência, estados mentais, mente, conteúdo, verificável introspectivamente, imagens e coisas parecidas".
Para Skinner (1945) "ser consciente, como forma de reagir ao próprio comportamento, é um produto social”. Segundo Baum (1999), para o behaviorista a noção de consciência dá-se na distinção mundo interno – externo. Esta noção de consciência sendo recusada perde o sentido, uma vez que está associada a um "eu autônomo interno que olha para o mundo externo através dos sentidos ou olha para o mundo interno da mente". Machado (1997) argumenta que o uso do termo "consciência", para o behaviorista, pode estar relacionado com a capacidade de descrever o que se está fazendo, de forma verbal, manifesta ou encoberta, e tem a ver com o controle de comportamento por regras. Ou seja, Skinner, Baum e Machado comentam que ser consciente é conseguir tornar a consciência um comportamento publico, tomando como pressuposto as regras morais e