portugues
Aluísio Azevedo
João Romão era um jovem português ambicioso, seu principal objetivo era enriquecer a qualquer custo, para isso trabalhava ardentemente, vestia-se e dormi mal.
Bertoleza era a escrava que tinha a quitanda mais afreguesada do bairro, onde João Romão fazia suas refeições, está era amigada com um português que fazia fretes, com sua carroça, pelas ruas da cidade.
Logo, o português veio a falecer. João Romão interessado na escrava, se aproximou cada vez mais, tornando-se seu confidente. Assim mentiu a ela que havia comprado sua carta de alforria e investiu esse dinheiro na construção de seu cortiço. O cortiço aumentava de tamanho rapidamente e as casinhas eram disputadas entre a população mais pobre. João e a amante saiam a noite, pelo bairro, para roubar materiais que pudessem usar na construção do cortiço.
A venda continuava afreguesada, ele, para acumular capital, vendia suas hortaliças boas e as ruins usava para seu próprio consumo. Já com o vinho que lá era vendido, preenchia as garrafas com a metade de água, para gerar mais lucro. Miranda é um comerciante português que muda-se para o sobrado que fica ao lado do cortiço. No início disputa terreno com o vizinho, tornando-se árduos inimigos. Aos poucos, os dois percebem interesses comuns. Miranda tem acesso à alta sociedade, posição que começa a ser almejada por João Romão, este, por sua vez, tem fortuna, cobiçada pelo comerciante de tecidos que vive às custas do dinheiro da esposa. Logo, uma aliança se estabelece entre eles. Para consolidá-la, planeja-se o casamento entre João Romão e a filha de Miranda, Zulmira. Porém temos a presença de Bertoleza, a escrava amante de João, para se livrar dela, entrega-a para a polícia como escrava fugida e esta com muito medo se mata Jerônimo assume a condição de gerente da pedreira de João Romão e passa a viver no cortiço com a esposa Piedade. Sua honestidade, força e nobreza de caráter logo chamam a atenção de todos. No entanto, seduzido pela