behaviorismo radical
O presente trabalho tem por finalidade discutir e apresentar a história do behaviorismo, com seus principais autores e respectivas idéias; bem como a caracterização do behaviorismo radical skinneriano e sua relação com a ciência. Irá apresentar aqui também os principais pressupostos filosóficos que fundamentam o behaviorismo radical e a compreensão do behaviorismo radical para a questão da subjetividade (pensamentos, sentimentos e emoções).
Partindo desse pressuposto observa-se que o Behaviorismo Radical é uma forma de behaviorismo praticada por B.F.Skinner e adotada por vários outros psicólogos: Ferster, Sidman, Schoenfeld, Catania, Hineline, Jack Michael, etc. Constitui numa interpretação filosófica (isto é, baseada numa ideologia) de dados obtidos através da investigação sistemática do comportamento (o corpo desta investigação propriamente dita é a Análise Experimental/Funcional do Comportamento).
Desenvolvimento:
O Behaviorismo é uma palavra de origem inglesa, que se refere ao estudo do comportamento: "Behavior", em inglês. O Behaviorismo surgiu no começo deste século como uma proposta para a Psicologia, para tomar como seu objeto de estudo o comportamento, ele próprio, e não como indicador de alguma outra coisa, como indício da existência de alguma outra coisa que se expressasse pelo ou através do comportamento.
Contudo, o Behaviorismo Radical foi desenvolvido não como um campo de pesquisa experimental, mas sim uma proposta de filosofia sobre o comportamento humano. As pesquisas experimentais constituem a Análise Experimental do Comportamento, enquanto as aplicações práticas fazem parte da Análise Aplicada do Comportamento. O Behaviorismo Radical seria uma filosofia da ciência do comportamento. Skinner foi fortemente anti-mentalista, ou seja, considerava não pragmáticas as noções "internalistas" (entidades "mentais" como origem do comportamento, sejam elas entendidas como cognição, id-ego-superego, inconsciente coletivo, etc.) que permeiam