behaviorismo radical
Com um pensamento anti mentalista, onde não aceitava a utilização de elementos não observáveis (aspectos cognitivos) para explicar a conduta humana e totalmente influenciado pelo Behaviorismo de Pavlov e Watson foi criado a corrente comportamentalista denominada de Behaviorismo Radical por Burrhus Skinner, que foi desenvolvido não como uma área de pesquisa mais sim como uma proposta de reflexão do comportamento humano.
Seguindo a linha do raciocino de que o ambiente influencia o comportamento (cognitivo, emocional ou motor) supõe se que o behaviorismo radical é uma filosofia da ciência do comportamento, ou seja, o ser humano é uma entidade única e uniforme, não mais um ser composto de corpo e mente, onde não consegue achar através de processos mentais fundamentos para as atitudes humanas. Podemos observar esse pensamento no trecho de um artigo publicado por ele:
Behaviorismo, com ênfase no, não é o estudo científico do comportamento, mas uma filosofia da ciência preocupada com o objeto e métodos da psicologia. Se a psicologia é uma ciência da vida mental da mente, da experiência consciente então ela deve desenvolver e defender uma metodologia especial, o que ainda não foi feito com sucesso. Se, por outro lado, ela é uma ciência do comportamento dos organismos, humanos ou outros, então ela é parte da biologia, uma ciência natural para a qual métodos testados e muito bem sucedidos estão disponíveis. A questão básica não é sobre a natureza do material do qual o mundo é feito ou se ele é feito de um ou de dois materiais, mas sim as dimensões das coisas estudadas pela psicologia e os métodos pertinentes a elas. (p.221)
Tentando explicar um certo comportamento Skinner elaborou em seu laboratório o condicionamento operante através de experiências com ratos em pequenas caixas (as famosas caixas de Skinner), a teoria segue o princípio de que o estimulo discriminativo aumenta a probabilidade de uma resposta seja ela positiva ou negativa. Em outras