Behaviorismo Radical
Burrhus F. Skinner Publicou o livro Science and Human Behavior (1945)
O Behaviorismo Radical foi concebido como uma filosofia da ciência do comportamento e não como um campo de pesquisa experimental.
Fortemente anti-mentalista no campo da pesquisa.
Nunca negou os processos mentais, mas considerava que estuda-los era improdutivo e eles afastavam os pesquisadores do que realmente deveriam estudar o comportamento (já que os processos mentais não são observáveis).
A origem das ações humanas não estariam nos processos mentais. Eventos mentais não causam o comportamento das pessoas.
Os eventos mentais são comportamentos e são de natureza física;
Esta posição de Skinner era muito diferente do que propôs Watson. Para Watson, a razão de não estudar fenômenos fisiológicos seria a limitação do método, para Skinner, estes fenômenos simplesmente inexistem, são todos de natureza física.
Para Skinner, os processos mediacionais são irrelevantes no estudo científico do comportamento.
O homem é uma entidade única (visão monista).
Para ele, a análise do comportamento deve envolver, não só as respostas, mas o contexto em que ele corre e os eventos que seguem a resposta.
A teoria de Skinner não é uma teoria de Estímulo – Resposta (Skinner repudiava este rótulo)
Sua abordagem depende da conexão entre resposta e um evento reforçador subsequente (e não entre um estímulo e um resposta subsequente)
Conceito de condicionamento operante;
Sd – R – Sr Onde:
◦ Sd é o Estímulo Discriminativo
◦ R é a resposta
◦ Sr é o Estímulo Reforçador
Diferente dos modelos
◦ S-R
◦ S-O-R
Sistematização do modelo de seleção por consequências, para explicar o comportamento.
Sr Pode ser:
◦ Um reforço (positivo ou negativo);
◦ Uma punição (positiva ou negativa).
Condicionamento operante difere do condicionamento respondente (ou clássico) de Pavlov e Watson. O comportamento é condicionado, não por associação reflexa entre estimulo e resposta, mas sim pela