Behaviorismo, construtivismo e inatismo
A teoria epistemológica de Jean Piaget sobre a aquisição de linguagem desenvolve-se na abordagem cognitivista construtivista, pois para ele o aparecimento da linguagem se dá na superação do estágio sensório-motor dependendo do desenvolvimento da inteligência da criança, com a união dos fatores: conquista cognitivista e a inteligência sensória e motora surge na criança à possibilidade de adotar símbolos, surgindo, portanto, o desenvolvimento lingüístico, já que para Piaget a linguagem é entendida como um sistema simbólico de representações.
As idéias de Piaget sobre a aquisição da linguagem são muito simples, apesar de terem revolucionado o estudo da linguagem como também do pensamento das crianças, seus estudos centravam-se apenas nas características das crianças, naquilo que ela tem e não, nas suas deficiências com relação aos adultos. Para ele assim como também para os behavioristas a criança adquire sua linguagem através de suas relações com o meio. O ponto forte de sua teoria é a revelação e a classificação de novos fatos, sempre evitando a generalização para não correr o risco da coexistência de duas posições opostas, da dualidade que ocorre em conseqüência da grande incompatibilidade entre as teorias. Piaget considera o egocentrismo, que para ele ocupa uma posição genética, como o elo de toda a característica lógica das crianças, como também uma estrutura intermediária entre o pensamento artístico e o pensamento dirigido.
Piaget relaciona à linguagem a cognição. Para ele a linguagem é adquirida através da experiência da criança com meio físico e de forma interacionista. .
Com efeito, nenhum conhecimento se deve somente às percepções, pois estas são sempre dirigidas e enquadradas por esquemas de ações. O conhecimento procede, pois das ações, e toda ação que se repede ou se generaliza por aplicação aos novos objetos gera, por isso mesmo, um esquema, ou seja, uma espécie de conceito prático. A ligação fundamental constitutiva de todo o