Beethoven
Conviveu com a música clássica desde a infância, pois seu pai era professor de música e tenor na corte de Bonn. Beethoven viveu uma época de transição musical, entre a era clássica e a romântica.
Aos 22 anos de idade mudou-se para a cidade de Viena (Áustria), onde construiu sua carreira. É autor de sonatas, quartetos, sinfonias e da ópera Fidélio, um de suas grandes criações. Em suas obras musicais passava um profundo sentimento e incomparável expressão. Perdeu a audição progressivamente ao longo de três décadas (entre os 20 e os 50 anos), quando já se encontrava na fase adulta. Como não nasceu surdo, ele tinha memória auditiva suficiente para compor em sua mente. O ouvido humano é dividido em três: o externo, que capta as ondas sonoras no ar; o médio, que amplifica essas ondas; e o interno, que as transforma em impulsos elétricos captados pelo cérebro. Com a perda da audição, o compositor não era capaz de captar novos sons, mas tinha conhecimento suficiente para formar sinfonias em seu cérebro e transformá-las em partituras - assim como uma pessoa pode criar textos mentais e colocá-los no papel. Mesmo surdo, Beethoven compôs obras grandiosas. A 'Nona Sinfonia', criada poucos anos antes de sua morte, foi declarada patrimônio mundial pela Unesco.