beabá
O presente trabalho é resultado de parte uma pesquisa sobre a Teoria da Ações, coordenada pelo Prof. Dr. Inácio Helfer. Com a intenção de somar positivamente com o esse projeto, me detive especificamente em um ponto desses estudos, a investigação da ação do seguir regras. A reflexão acerca do seguir uma regra, segundo o filósofo Charles Taylor, especificamente é abordada na obra Argumentos Filosóficos (2000), do mesmo autor. Esse livro traz um capítulo que abordará diretamente o tema Seguir uma regra, onde um dos pontos de partida e referência é Ludwig Wittgestein, seu posicionamento e reflexão sobre o tema. Na busca de um entendimento mais claro sobre como se dá o processo da ação do seguimento de regras para Wittgestein, é oriunda também, dos labirintos da linguagem. Entender uma regra simples como seguir uma determinado caminho em uma estrada, representado por um signo “padrão”, como uma seta, não é tão obvio assim. A feitura desse signo, onde indicaria que o sentido correto de certa direção é o da ponta dessa seta, pode ser claro para seu criador, sua comunidade, sua cultura e dezenas mais de motivos. Mas se o indivíduo que está à interpretá-la, for totalmente alheio à essa cultura, poderá entender legitimamente que a direção correta é a contrária da seta, ou seja, a regra em questão, contará inicialmente com inúmeras interpretações, errôneas ou não. Wittgestein nos dá esse exemplo, mas também outros, como os enunciados matemáticos, que supúnhamos que a possibilidade do erro na sua interpretação seria muito mais reduzido, o que de fato não é. A compreensão como ponto de partida para o seguimento da regra, não seria apenas lógico, mecânico, duro. Mesmo se tratando de enunciados matemáticos. Os interlocutores sempre vestirão o manto de seus conhecimentos empíricos, culturais e sensíveis. A compreensão sempre nos sustenta por um pano de fundo, ou um cenário preconcebido de que determinada coisa é correta? Podemos