batismo de sangue
Guanambi, 2013
O movimento dado em 1964 tinha aparentemente intenção de livrar o Brasil do comunismo e instalar a república, entretanto começou a mudar as intuições brasileiras através de atos inconstitucionais. Militares implantaram uma ditadura que colocou fim ao mandato do presidente João Goulart (Jango) e durou até 1985.
Logo após o golpe, foi instaurado o AI – 1, o ato institucional que define o presidente da republica por votação indireta, por qual Castelo Branco vai assumir. Com meios de contenção da reforma comunista, este afirma o potencial de instalação do capitalismo, principalmente do setor econômico do país, como a introdução do FGTS.
O deputado Márcio Moreira Alves, eleito pelo MDB da Guanabara, fez um discurso dizendo a população para boicotar a parada militar no dia 7 de setembro, porque não havia sentido de festejar a independência já que a ditadura ia de encontro a esses ideais; pretexto usado para lançar o Ato Inconstitucional número 5 (AI-5).
Sua promulgação ocorreu durante o regime do general Costa e Silva, que fechou o Congresso Nacional por tempo indeterminado, abusando contra os direitos democráticos dos cidadãos brasileiros. Começou a cassação de mandatos, perdas de direitos políticos, torturas constantes e censura dos meios de comunicação. Colocados na clandestinidade grupos esquerdistas, inconformados com a situação, partiram para o confronto e implantaram no país um movimento guerrilheiro para derrubar os militares.
É nesse ano de 1968, que várias revoluções mundiais embalam os jovens dessa época a se rearticularem, e após um pequeno protesto no Rio de Janeiro, um destes é morto pela policia militar, o que instiga a indignação e a revolta dos demais. Nesse momento, o papel da igreja torna-se fundamental, já que a missa destinada ao enterro do jovem move milhares de pessoas às ruas.
Nesse contexto, o filme Batismo de sangue narra à participação de