Basquetebol sobre cadeira de rodas
Introdução
A deficiência física abrange uma variedade de condições reais que afetam o indivíduo em termo de mobilidade, de coordenação motora geral ou de fala em decorrência de lesões neurológicas, musculares e ortopédicas, ou ainda de má formação congênita ou adquirida. Este trabalho tem a intenção de analisar as contribuições do basquetebol em cadeira de rodas para praticantes com deficiência física bem como as dificuldades enfrentadas para a continuidade de sua participação nesta modalidade esportiva. Este estudo se apresenta no sentido de refletir a cerca da inclusão através da acessibilidade, na construção das relações sociais, na qualidade de vida e no beneficio físico que esta prática desportiva pode proporcionar às pessoas com deficiência física.
HISTÓRICO DO BASQUETEBOL EM CADEIRA DE RODAS
A história do basquete em cadeira de rodas confunde-se com a história dos demais esportes para deficientes.
Apesar de há muito tempo os deficientes utilizarem várias práticas esportivas em forma de lazer, o primeiro registro oficial de esporte paraolímpico data de 1932, quando foi criado na Inglaterra, uma associação de jogadores de golfe com um só braço.
O principal marco histórico do esporte paraolímpico se dá durante a Segunda Guerra Mundial quando, em 1944, em Aylesbury, na Inglaterra, o neurologista Ludwig Guttmann, que escapara da perseguição aos judeus na Alemanha nazista criou, a pedido do governo britânico, o Centro Nacional de Lesionados Medulares do Hospital de Stoke Mandeville, especializado no tratamento a soldados do exército inglês feridos na Segunda Guerra Mundial, onde se trabalhava com atividades de Arco e Flecha.
Em 1948, Guttman cria os I Jogos Desportivos de Stoke Mandeville, com a participação de 14 homens e 2 mulheres da Forças Armadas Britânicas em uma