bases históricas do preconceito
O conceito de alienação é comum a vários domínios do saber. Em psicologia e psiquiatria, fala-se de alienação para designar o estado mental da pessoa cuja ligação com o mundo circundante está enfraquecida. Em antropologia, a alienação é o estado de um povo forçado a abandonar seus valores culturais para assumir os do colonizador. Em sociologia e comunicação, discute-se a alienação que a publicidade e os meios de comunicação suscitam, dirigindo a vontade das massas, criando necessidades de consumo artificiais e desviando o interesse das pessoas para atividades passivas e não participativas.
Na filosofia, a alienação moral é se preocupar de maneira distorcida com o outro. Não é ignorá-lo, visto que é impossível, pois ele nos mostra, sem si, como somos, mas traduzi-lo de uma forma que não eprmita essa revelação. No processo de alienação moral, uma pessoa trata as demias sem reflexão que permita o questionamento sobre diferenças, semelhanças, justiça, igualdade; sem pensar em si mesmo.
Alienação segundo Jean Paul Sartre
Jean-Paul Charles Aymard Sartre, foi um filósofo, escritor e crítico francês, conhecido como representante do existencialismo. Acreditava que os intelectuais têm de desempenhar um papel ativo na sociedade. Era um artista militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra. Sobre isso, Sartre afirmou que não podemos viver com morais alienantes, fora da história. A ética deve ser entendida como ação no mundo, sob o contingenciamento da história - história e ética se confundem. A alienação moral procura fazer com que a ação do passado seja repetida no presente; o que é bom é a cópia do que foi bom, ignorando as transformações que a história de cada um e das sociedades imputa a todos. Não podemos dizer, sem pensar, que o que era errado há cem anos continuará sendo errado, que não deve haver mudanças.
Tanto como o organismo precisa de alimento, água e ar, nós, seres humanos, precisamos de ética. A sua falta pode