Base Jump
A origem do Base Jump é um assunto polêmico. Existem saltos bem sucedidos datados desde 1912, mas, o esporte moderno como o conhecemos nasceu em 1975 nas paredes do El Captain, no Parque Nacional de Yosemite (California). O termo Base Jump foi cunhado por Carl e Jean Boenish, que juntamente com Phil Smith e Phil Mayfield, são considerados os pais do esporte. Nessa época Carl, Jean, Smith e Mayfield modificavam e saltavam com os paraquedas utilizados para saltos convencionais (a partir de aeronaves).
Em 1981, Carl Boenish começou a expedir números para os BASE jumpers que completassem pelo menos 1 salto de cada objeto na sigla (os chamados BASE numbers). Estes números continuam a ser expedidos até os dias de hoje para BASE jumpers em todo o mundo, o que permitiu que 28 anos após o salto de Phil Smith em Houston (Texas - US), e pode se tornar 1318, aqui no Rio de Janeiro.
Base no Brasil
O Base Jump é um esporte muito novo no Brasil e ainda com poucos praticantes. Apesar de existirem BASE jumpers brasileiros há mais de 15 anos, arrisco dizer que foi apenas há 4 anos que o mesmo começou a se popularizar no Brasil. Hoje temos cerca de 40 praticantes ativos.
No entanto, o Brasil é um país com enorme potencial para a prática do esporte. Temos alguns prédios altos, boas antenas de 90 – 100 metros e muitas pontes das antigas ferrovias, mas sem dúvida, nossos melhores saltos são os de montanha. Lugares como a Pedra do Baú em SP, Pedra do Fritz em MG, Morro do Pai Inácio na BA e Corcovado no RJ começam a colocar o Brasil no mapa mundial do Base Jump.
A dinâmica dos saltos
A dinâmica do Base Jump é até que simples, suba até o topo de um ponto fixo, são justamente estes pontos que inspiraram sua denominação: Edifícios, Antenas, Pontes, Montanhas e Penhascos, salte e abra seu paraquedas. Mas o que acontece é que desde antes de saltar a adrenalina já começa a tomar conta de seu corpo e a cada segundo da