barroco no brasil
Contexto histórico
No Brasil, com a expansão do comércio, a economia mercantilista do Brasil colônia, com toda a sua produção, volta-se para a metrópole. A cana de açúcar, no Nordeste, atinge rapidamente seu apogeu, mas entra logo em declínio. Em Minas Gerais, a extração de minério – outra fonte de riqueza – contribui para o desenvolvimento econômico.
Após a expulsão definitiva dos franceses (1615), ocorrem às invasões holandesas (1624 a 1630). O conde Mauricio de Nassau administrava as regiões ocupadas pelos holandeses (1637-1644). O Nordeste passa por rápidas mudanças culturais e econômicas através do contato com os holandeses, até a sua expulsão, em 1654.
É nesse contexto que a Arte barroca surge, influenciada fortemente pelas tensões de sua época.
ARTE BARROCA
O estilo barroco chega ao Brasil pelas mãos dos colonizadores, sobretudo portugueses, leigos e religiosos. Seu desenvolvimento pleno se dá no século XVIII, 100 anos após o surgimento do Barroco na Europa, estendendo-se até as duas primeiras décadas do século XIX. Como estilo, constitui um amálgama de diversas tendências barrocas, tanto portuguesas quanto francesas, italianas e espanholas. Tal mistura é acentuada nas oficinas laicas, multiplicadas no decorrer do século, em que mestres portugueses se unem aos filhos de europeus nascidos no Brasil e seus descendentes caboclos e mulatos para realizar algumas das mais belas obras do Barroco Brasileiro. Pode-se dizer que o amálgama de elementos populares e eruditos produzido nas confrarias artesanais ajuda a rejuvenescer entre nós diversos estilos, ressuscitando, por exemplo, formas do gótico tardio alemão na obra de Aleijadinho. O movimento atinge o auge artístico a partir de 1760, principalmente com a variação Rococó do barroco mineiro.
Durante o século XVII, a Igreja teve um importante papel como mecenas na arte colonial. As diversas ordens religiosas (beneditinos, carmelitas, franciscanos e jesuítas) que se instalam no Brasil