Barroco no Brasil

Barroco no Brasil
Período do ouro aqui, extração através de minas ou pela superfície em cachoeiras/ quedas d’água.
Principalmente em vilarejos, que se conurbam no crescimento. Mão de obra escrava, veem muitos pra cá pra trabalho, então são diversas classes sociais que montam, caracterizam a estrutura das cidades, principalmente Ouro
Preto.
Uma das características importantes é que, por causa dessa diversidade, os jesuítas não podiam entrar nas cidades, então cada grupo social criou sua própria irmandade (católicas) de acordo com cor/ condição social; contando com santo padroeiro e capela próprios (até hoje). O desenho da cidade segue a lógica portuguesa, muito irregular, o que era usado como estratégia. As ruas não têm arvores, a vegetação fica nos quintais das casas. Como a topografia é extremamente acidentada, muitas vezes as casas são térreas pra rua e descem até 4, 5 pisos seguindo o terreno. A casa de câmara e cadeia já é um projeto arquitetônico do barroco português, influenciado pelo clássico. Trabalhos em pedra e pedra sabão; representa bem a vinda de uma nova arquitetura. Calçamento de paralelepípedos que chegava até o passeio. As habitações são construídas no alinhamento da rua, uma colada a outra dos lados e o desenho das janelas e quantidade diziam sobre o poder aquisitivo, a classe social, e era tudo regido pelas leis régias. A água vinha da montanha e iam para as fontes na cidade, de onde os escravos tiravam para afazeres domésticos e consumo. Aleijadinho traz a complexidade espacial do barroco. Planta elaborada, circulações opcionais, púlpito. Fuga da igreja retangular e comum. Há uma igreja (N. Sra. Do Rosário dos homens pretos), de formas elipsais, porém espacialmente mais simples que a de São Francisco. Caixa principal, outra secundária com altar e sacristia ou seja, segue a ordem, porém ovalada. Os retábulos (o ornamento do altar, que por vezes aparece nas laterais) também acompanham o desenvolvimento do barroco, que veem mais