Barroco na bahia
A descoberta das minas de ouro no final do Século XVII, especialmente em Minas Gerais, deu início à criação artística e a um movimento nativista na Colônia.
Com a concentração de riquezas, foram acentuadas as diferenças regionais, e começaram a surgir manifestações artísticas diferentes nas várias regiões do País. Era a chegada do barroco, mais de um século após ter se iniciado na Europa.
O movimento artístico é originário da Itália e da Espanha, de onde irradiou-se para a Península Ibérica e América Latina.
Na arte marcou um momento de crise espiritual da sociedade européia. O homem do século XVII era um homem dividido entre duas formas de ver o mundo, a medieval e a renascentista.
O Barroco tem no Brasil seu marco inicial em 1601 com a publicação do poema épico Prosopopéia. A obra, que é considerada o primeiro material propriamente literário escrito no país, é de Bento Teixeira, português radicado como brasileiro.
O Barroco na Bahia
A Bahia, ainda no ciclo do açúcar, produziu notável arte barroca. O Rio São Francisco passou a ser o principal meio de integração da região Nordeste com Minas.
A riqueza da capital da Colônia permitiu a renovação artística deflagrada pela reconquista das terras pelos portugueses. A arquitetura sofreu influência de Portugal e Itália.
As fabulosas obras de arte no interior das igrejas demonstram pompa e riqueza, e atraiam multidões da Europa para o Brasil. Um dos conventos mais famosos é o de Nossa Senhora da Lapa, da primeira metade do Século XVIII. Ele está ligada diretamente à história da independência. Nesse convento morreu assassinada Sóror Joana Angélica de Jesus, quando tentava defender brasileiros revoltosos refugiados na clausura.
Poucos foram os nomes dos escultores baianos que resistiram ao tempo. Antonio Duarte, Manuel Gonçalves Pinheiro, João Laves Carneiro, Inácio Dias de Oliveira. Suas obras são conhecidas como produção de um grupo de escultores.
Manuel Inácio da