Barroco Mineiro
Minas Gerais reúne o mais importante acervo arquitetônico e artístico do período colonial brasileiro, preservado em cidades de fama internacional como Ouro Preto, Diamantina e Congonhas do Campo, ricas pela profusão de obras-primas do estilo barroco, nas quais se destacam o trabalho de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, e Mestre Athaíde.
São sete conjuntos urbanos, dez conjuntos arquitetônicos e paisagísticos, 164 edificações isoladas e 20 acervos de bens móveis tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) acrescenta a esse grupo mais cinco conjuntos urbanos, 14 conjuntos arquitetônicos e paisagísticos, 75 edificações isoladas e um bem móvel isolado, todos tombados no nível estadual, além dos bens elevados a Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Dentro da política preservacionista do estado, integram-se a este acervo os bens de interesse municipal tombados pelos Conselhos Municipais de Cultura em todo o estado, que em 2003 somaram 440 localidades, ou seja, mais da metade do número de municípios mineiros.
Além de sua dimensão, o acervo cultural de Minas Gerais destaca-se pela extensão e integridade de seus conjuntos urbanos, pela singularidade e diversidade das suas manifestações estilísticas e por contemplar a representação de vários ciclos históricos. Muitos são os historiadores e críticos de arte e arquitetura que exaltam a importância do conjunto patrimonial de Minas Gerais no contexto da história universal, entre eles Germain Bazin, John Bury e Lúcio Costa.
Aleijadinho
Filho do mestre-de-obras português Manuel Francisco Lisboa e da escrava Isabel, o arquiteto, escultor e entalhador Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, nasceu em Vila Rica, hoje Ouro Preto, e é considerado a maior expressão da arte brasileira de todos os tempos.
Sua extensa obra de arquiteto, escultor,