Barroco mineiro
São sete conjuntos urbanos, dez conjuntos arquitetônicos e paisagísticos, 164 edificações isoladas e 20 acervos de bens móveis tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) acrescenta a esse grupo mais cinco conjuntos urbanos, 14 conjuntos arquitetônicos e paisagísticos, 75 edificações isoladas e um bem móvel isolado, todos tombados no nível estadual, além dos bens elevados a Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Dentro da política preservacionista do estado, integram-se a este acervo os bens de interesse municipal tombados pelos Conselhos Municipais de Cultura em todo o estado, que em 2003 somaram 440 localidades, ou seja, mais da metade do número de municípios mineiros.
Além de sua dimensão, o acervo cultural de Minas Gerais destaca-se pela extensão e integridade de seus conjuntos urbanos, pela singularidade e diversidade das suas manifestações estilísticas e por contemplar a representação de vários ciclos históricos. Muitos são os historiadores e críticos de arte e arquitetura que exaltam a importância do conjunto patrimonial de Minas Gerais no contexto da história universal, entre eles Germain Bazin, John Bury e Lúcio Costa.
O Barroco Mineiro
"O Barroco Mineiro nasceu mestiço como seus criadores, filtrando influências de várias partes de Portugal e do Brasil. Muitas vezes seu esplendor se esconde no interior das pequenas igrejas de paredes de taipa, quadradas e brancas, revelando-se com impacto quando se abrem as portas. É o que acontece, por exemplo, na Igreja de Nossa Senhora do