Barroco mineiro
TEORIAS DO BARROCO.
Nada mais natural do que ter o barroco permanecido mal avaliado, senão mesmo desconhecido, até recentemente. As clássicas referências ao caso de um Burckhardt, interessado em passar a arte pelo crivo da ordem e , pois desprezando o barroco, mas rendendo-se à composição densa de Rubens, ou e cultntão, o registro da estranha atitude de um Croce, simplesmente lançando o barroco à conta do feio, representam, em verdade, resultantes lógicas do retardamento havido na evolução de uma estética autônoma e de uma crítica livre de subordinações. Voltado para objetivos apenas para àquele que, subancialmente, devera intessá-lo e, principalmente,ligando com um equipamento teórico decorrente de ideiais cujas eventuais implicações históricas não os tornavam menos indiferentes a outra culturas ou outros valores alheio à fase ou ao conceito que, com exclusivismo, considerava superior, o crítico não relizaria plenamente sua missão. Faltava- lhe uma compreensão ampla e relativista da História e, mesmo quando desejasse superar essa limitação, esbarrava por uma formação ainda submissa aos exclusivos anteriores, reapareciam indebitamnte transformadas em pretensos critérios objetivos. É o que sentimos tanto sob o falso conceito de ordem de Burckhardt, quando sob o julagamento de gosto de que Croce se utilizou como se fora seguro critério de avaliação estética.
A edição espanhola e, sobretudo , o divulgadíssimo artigo de Hannah Levy, tornaram as idéias de Wolfflin muito conhecidas e, por igual,muito prezadas entre nós. Por isso, podemos resumir-lhe a exposição, limitandonos ao registro dos cinco símbolos de visualidade pura codificados em antinomias: 1) o conflito e, pois, a passagem do linear ao pictórico, que sobrevém quando a linha, guia ocular e elemento táctil de contorno, cede lugar ao conceitoo visual puro, expressamente pictórico, capaz de captar opticamente o objeto, sem isolá-lo pelalinha de contorno ( uma barreira entre o ser e o espaço