barroco história da música
(Palisca p. 307-15, Raynor 151-179 e 209-231)
História da Música– Prof. José Ivo da Silva
Resumo - Renascença
Maneirismos – final do século existe uma mistura de estilos gradualmente processados, de forma complexa, em diferentes momentos e lugares.
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Textura - Predominância de partes vocais polifônicas, começo de uma utilização homofônica (homorítmica) como resultado da escritura polifônica, herança para a próxima geração.
Ritmo - regularidade previsível no apoio das alternâncias de consonância e dissonância com um ritmo básico binário alla breve alternando com uma proporção ternária ou com agrupamentos ternários dissimulados no compasso binário.
Música e Letra – A musica reservata, os matizes descritivos e expressivos do madrigal, as aberrações cromáticas de Gesualdo e as sonoridades esplendorosas dos maciços coros venezianos são outros tantos sinais da tendência, nas últimas décadas do século XVI, para uma viva exteriorização expressiva no domínio musical. Esta tendência é levada ainda mais longe no século XVII, tomando corpo nas novas formas da cantata e da ópera.
Com o nascimento das formas instrumentais puras (ricercare, canzona e toccata), a música do Renascimento tinha já começado a transcender as palavras; esta linha evolutiva prossegue também sem quebras nas épocas ulteriores. A canção solo utilizada como veículo de expressões dramáticas oriundas de peças líricas de gêneros como a canção solo do Renascimento e os diferentes estilos de madrigais.
Os violentos estados de alma expressos por Gesualdo e Gabrieli através de um conjunto de vozes passam a exprimir-se em solos com acompanhamento instrumental Barroco
Termo “Barroco”:
Tal designação, em português, deste termo se dá às formas irregulares de uma perola, tem um sentido pejorativo de anormal, bizarro, exagerado, de mau gosto e grotesco. Um crítico anônimo qualifica de barocque a música do Hyppolyte et