baniwa
Venezuela, em aldeias localizadas às margens do Rio Içana e seus afluentes Cuiari, Aiairi e Cubate, além de comunidades no Alto Rio
Negro/Guainía e nos centros urbanos de São Gabriel da Cachoeira,
Santa Isabel e Barcelos (AM). Já os Kuripako, que falam um dialeto da língua baniwa, vivem na Colômbia e no Alto Içana (Brasil).
Ambas as etnias aparentadas são exímias na confecção de cestaria de arumã, cuja arte milenar lhes foi ensinada pelos heróis criadores e que hoje vem sendo comercializada com o mercado brasileiro.
Recentemente, têm ainda se destacado pela participação ativa no movimento indígena da região. Esta corresponde a um complexo cultural de 22 etnias indígenas diferentes, mas articuladas em uma rede de trocas e em grande medida identificadas no que diz respeito à organização social, cultura material e visão de mundo.
Localização das tribos e sua densidade populacional
OS BANIWA
Onde vivem
Os Baniwa fazem parte de um complexo cultural de 22 povos indígenas diferentes, de língua aruak, que vivem na fronteira do Brasil com a
Colômbia e Venezuela, em aldeias localizadas às margens do Rio Içana e seus afluentes Cuiari,
Aiairi e Cubate, além de comunidades no alto Rio
Negro/Guainía e nos centros urbanos rionegrinos de S. Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel e
Barcelos (AM).
Comunidade Tucumã Rupitá, onde fica a sede da Oibi.
A população baniwa atual é estimada em 12 mil pessoas, das quais cerca de quatro mil no Brasil, vivendo basicamente de agricultura especializada na mandioca brava e da pesca, em aproximadamente cem aldeias e sítios. Desenvolveram uma adaptação fina a uma região com baixa capacidade de suporte, isto é com solos ácidos e pobres, com manchas descontínuas de terra firme, separadas por campinaranas e igapós.
Características socioeconômicas
Os povos aruaques viviam da agricultura (eram conhecidos como típicos agricultores, da caça, da pesca e da coleta