Bambu como alternativa de tratamento de esgotos
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INTRODUÇÃO O destino final do esgoto sanitário é, geralmente, o encaminhamento a um corpo de água. O lançamento de esgotos sem tratamento adequado vem acelerando dia após dia a degradação das águas superficiais. O avanço deste processo pode provocar grandes alterações nos ecossistemas aquáticos, como mortandade de peixes, florescimento de algas tóxicas, perda da biodiversidade, predominância de algumas espécies e desaparecimento de outras, causando possíveis modificações nas cadeias alimentares, além dos impactos sociais, econômicos e de saúde pública, pela perda de água em qualidade e quantidade (PARESCHI, 2004). A quantidade de esgotos produzidos pela humanidade passou a ser superior à capacidade da natureza em depurá-los. Portanto, faz-se necessário tratar o esgoto gerado, antes de lançá-lo no corpo receptor. Os efluentes das ETE´s (Estação de Tratamento de Esgoto) devem, simultaneamente, atender às condições e padrões de lançamento de esgotos e não ocasionar a ultrapassagem das condições e padrões de qualidade de água, estabelecidos para as respectivas classes, nas condições da vazão de referência (CONAMA, 2005).Diversas pesquisas têm buscado formas alternativas de tratamento de efluentes, principalmente o urbano, que representa um grande aporte de materiais orgânicos, que são lançados diariamente nos cursos de água.
FITORREMEDIAÇÃO
A utilização de espécies vegetais no tratamento de esgoto representa uma tecnologia emergente que está se revelando como uma alternativa, eficiente e de baixo custo, aos sistemas convencionais (PARKINSON et al., 2004). Esses sistemas podem ser implantados no local onde o esgoto é gerado, são facilmente operados, requerem baixo consumo de energia e são mais flexíveis e menos susceptíveis a variações nas taxas de aplicação de esgoto (BRIX, 1993; SOLANO et al., 2004). Integram-se ao ambiente e são caracterizados como tecnologia apropriada e auto-sustentável (PRESZNHUK et al., 2003).
Exemplo:
BAMBU UMA ALTERNATIVA PARA