Atps
DA ÁGUA NO MEIO AGRÍCOLA
A falta de tratamento de esgotos e de efluentes industriais e agroindustriais e o desperdício de água na irrigação agrícola contribuem para este cenário de escassez de água.A demanda por água potável e conflitos pelo uso múltiplo da água, especialmente na região Sudeste do Brasil, vem pressionando a tomada de decisões que envolvem o tratamento de água, esgoto e resíduos, assim como o aproveitamento dos efluentes tratados.
No Brasil, tentativas de gestão das águas iniciaram-se em 1934, com o Código das Águas. Contudo, somente a partir de 1997, com a promulgação da Lei 9433/97, institui-se a cobrança pelo uso da água, que consiste no conceito “ usuário pagador”e de “poluidor pagador”de forma que quem desperdiça e polui paga mais.
A falta de tratamento de esgoto e dejetos animais, na zona rural tem forçado a busca por soluções práticas, econômicas e eficientes para tratamento e reuso de águas servidas.Atualmente , a prática e reuso é realidade em alguns países.No Brasil, o reuso tem sido incentivado como forma de minimizar a escassez de água potável e a degradação de mananciais causada pelo despejo direto de esgotos e resíduos.
As propriedades rurais, geralmente, não são servidas pelos sistemas de tratamento de água e esgoto operados por empresas de saneamento. A associação fossa- poço é comum, aumentando os riscos de proliferação de doenças e parasitas por meio da contaminação da água subterrânea.
A irrigação de verduras e de lavagem de verduras, hortaliças e frutas com água de mananciais contaminados com esgoto doméstico e despejo direto no solo de resíduos, como a cama-de-frango e resíduos de suínos e bovinos, são fontes de contaminação do produto agrícola e das águas subterrâneas..
Para o reaproveitamento de águas residuárias na agricultura é necessário que o seu tratamento seja eficaz. A qualidade de efluentes tratados, visando ao reuso na irrigação, a simples lavagem de baias de animais ou mesmo o