Bala de menta
A maioria dos refrigerantes do mercado possui uma quantidade de CO2 muito acima do seu limite de solubilidade, o que gera uma supersaturação de gás no produto. Todo esse gás encontra-se em equilíbrio quando a garrafa ou lata está fechada e evapora quando elas são abertas de maneira lenta ou aceleradas quando há uma agitação ou ingestão de alguns produtos como o sal grosso, areia e a bala de menta. Por isso que a adição de desses produtos em um refrigerante gaseificado há a formação de um spray de CO2 e liquido (refrigerante). Quando esses produtos encontra-se em grande quantidade o spray formado pode atingir grandes alturas, mas depende do tamanho da abertura da garrafa, pois quanto menor for a abertura, maior será a pressão e a altura atingida pelo spray. A liberação de CO2 pode seguir o principio de Le Chatelier devido ao fato de o sistema sair do equilíbrio formando mais reagentes para suprir a falta do gás carbônico e com isso a solução consumira o íon H3O (hidrônio) aumentando assim o seu pH. Mas não é isso que ocorre pois os acidulantes e os sais presentes no refrigerante formam um tampão que impedem que o refrigerante tenha o seu pH alterado, ou seja permanece em torno dos 3,0. A temperatura em que a bebida se encontra, também é um fator de influencia para as dimensões que o spray de CO2 formado terá, ou seja, a temperatura ambiente grandes dimensões e a uma baixa temperatura pequenas dimensões.
Palavras-chave: CO2; gás; refrigerante; spray.
RESUMO
Independente de sua matéria prima o refrigerante traz diversas conseqüências para a nossa saúde. O consumo dessa bebida é um problema comum para todo o mundo, pois a cada dia, o refrigerante vem se tornando relevante na vida de adolescentes e de crianças cada vez menores. Dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostraram o aumento de 500% no consumo de refrigerante nos últimos 50 anos. Sabe-se que a quantidade de substancias prejudiciais encontradas nessa