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Os plásticos de engenharia no contexto do mercado de termoplásticos: um desafio para vencer – Francisco Ferraroli, Rhodia Engineering Plastics South America
O eng. Francisco Ferraroli iniciou sua apresentação discorrendo sobre os plásticos de engenharia no contexto do mercado de termoplásticos – um desafio para vencer. Ressaltou que não iria se restringir aos plásticos de engenharia da Rhodia, pois o propósito era falar sobre os plásticos de engenharia de forma ampla, pois os desafios a serem enfrentados dizem respeito a todos os plásticos de engenharia do mercado brasileiro.
De forma a situar o assunto e uniformizar a linguagem, iniciou um breve histórico. Segundo Ferraroli, pode-se adotar como definição para plástico a origem da palavra vinda do grego, que significa alguma coisa flexível, mas existem algumas outras. Genericamente pode usar como definição de plástico "qualquer substancia que pode ser moldada através da ação do calor e da pressão". Um termo muito mais corrente hoje é o termo polímeros e também a expressão "termoplástico". A humanidade tem estado em contato com polímeros há muito tempo, através de vários produtos que são encontrados na natureza: resina do pinheiro, o asfalto, betume, o âmbar, a resina shellac, a cera de abelha. São materiais que na natureza já se encontram prontos e quando analisados estão na família dos polímeros. Só que da forma como nós conhecemos, a nossa profissão então nos indica o verdadeiro boom do mundo dos polímeros começou acontecer junto com a grande onda de industrialização que o mundo conheceu a partir de meados do século XIX. A partir de 1838, com a descoberta do monômero de vinil celulose, vem toda uma