Baixo elétrico Em 1951, um norte-americano chamado Leo Fender cria o baixo elétrico, sendo ele também o criador da guitarra elétrica. O primeiro baixo elétrico foi chamado de Precision, o nome Precisão foi dado, porque os tradicionais contrabaixos acústicos possuem o braço totalmente liso (sem trastes), o novo instrumento incorporava trastes, assim como as guitarras. Esse fator faz com que a afinação do baixo tenha precisão, mas a revolução fundamental que representa o baixo elétrico frente ao contrabaixo é a amplificação do som. Se a solução antigamente havia sido aumentar a caixa de ressonância, transformando o violino em um instrumento imenso e com cordas muito mais grossas, desta vez a solução foi inserir uma pastilha eletromagnética no corpo do instrumento para que o som fosse captado. Além do mais, a redução do tamanho do instrumento permitiu aos baixistas transporta-lo com mais facilidade. Deve-se dizer que antes de 1951, na década de 1930, houve arriscadas e valentes tentativas de se fazer o mesmo, principalmente por parte de Rickenbacker. Mas se mencionei o Precision de 1951 como o primeiro baixo elétrico é porque ele foi o primeiro que se pode considerar como tal, já que o anterior entraria na categoria de protótipos. Como é lógico, depois vieram outros modelos (como o Jazz Bass, também da Fender). Os músicos de jazz e blues, a princípio, acharam a idéia interessante mas mantiveram-se em seu tradicionalismo. O baixo elétrico só veio à tona com Miles Davis. Nos anos 60, o papel do baixista segue sendo, basicamente, o mesmo que nos anos 50: um suporte harmônico de fundo. A partir de 1967, o baixo elétrico começa a aparecer, fundamentalmente no rock'n roll. É prova disto o Festival de Woodstock em 1969. Os anos 70 apresentam a maturidade do baixo. Os produtores começam a prestar mais atenção no potencial do instrumento e o contrabaixo assume uma importância maior, como no surgimento da disco music. São fundamentais também o surgimento do