Bairrismo Gaúcho
Muitas pessoas gostam de cultuar o lugar onde vivem. Mas há pessoas que tem um discurso separatista, alegando varias diferenças políticas, econômicas, e culturais entre o Sul e o restante do Brasil. Essas pessoas mostram-se defensoras de suas terras, ou seja bairristas.
Em uma entrevista o escritor Calor Nejar afirmou que, por culpa do Bairrismo, “o gaúcho não perdoa os que saem do Rio Grande do Sul”.
O bairrismo mostra-se marcante também na publicidade ajudando a ressaltar e a influenciar uma campanha publicitária, aproximando marca e público. A cerveja Polar, por exemplo, é um puro exemplo de publicidade bairrista, que ganhou milhares de consumidores apenas pelo prazer de estar bebendo uma bebida genuinamente gaúcha e produzida exclusivamente para ser vendida do Rio Grande do Sul. Para lembrar o chimarrão, a cerveja possui gosto amargo, e em algumas campanhas publicitarias usa-se os distintivos dos times de futebol Grêmio e Internacional impressos nas latinhas para conquistar mais consumidores. Algumas pesquisas mostram o que a cerveja Polar é a segunda cerveja mais vendida no Rio Grande do Sul, ficando atrás apenas da líder nacional Skol.
As redes de Lojas Magazineluiza, a rede de supermercados norte-americana Wal-Mart e a operadora de celulares TIM, também aderiram a estratégias voltadas a população gaúcha e conseguiram ganhar mais espaço no mercado Rio-grandense. Uma empresa mal sucedida no mercado gaúcho foi a Casas Bahia, que não conseguiu instalar uma de suas filiais no território do Rio Grande do Sul, talvez por motivos bairristas. Pois os empresários pediram que mudassem o seu nome “Bahia”, e que trocasse seu mascote, porque tinha características