Bagre
Instituto de Ciências da Saúde – ICS
Curso Ciências Biológicas – Campus Marquês
BRAGRE DO PANTANAL
(PSEUDOPLATYSTOMA spp)
Vivem nos remansos das margens dos rios. Facilmente encontrado nas bacias
Amazônica, Araguaia-Tocantins, Prata, São Francisco e Atlântico Sul. É um dos bagres
(fig.1) mais comuns do Pantanal, podendo alcançar até 50 cm de comprimento, embora exemplares desse tamanho sejam muito raros. Os mais comuns têm entre 15 e 20 cm. Tem hábitos noturnos e se alimenta de outros peixes, insetos e restos vegetais. Reproduz-se no leito dos rios, na época das cheias. Os jovens são encontrados em braços mortos ou leitos abandonados de rios que se ligam ao canal principal na época das enchentes. Sua característica principal é o ronco que emite quando é pescado e retirado da água. Deve-se ter muito cuidado com os espinhos endurecidos das nadadeiras, que são verdadeiros ferrões; sua extração das mãos ou pés dos incautos provoca muita dor, porque os ferrões possuem espinhos em sentido contrário. Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Siluriformes
Família: Pimelodidae
Gênero: Pseudoplatystoma
Espécie: Pseudoplatystoma
Nome Popular: Bagre, Pintado, Surubim, Mandi
Fig.1 - Bagre-surubim (pseudoplatystoma spp) google.com.br/images, 2014
HABITAT: PANTANAL
Localizado no coração da América do Sul, o Pantanal (fig.2) é uma região peculiar não só pelas suas belezas naturais como também pelo papel que desempenha na conservação da biodiversidade. Também chamado de “reino das águas”, esse imenso reservatório de água doce é muito importante para o suprimento de água, a estabilização do clima e a conservação do solo. O Pantanal é a maior área úmida continental do planeta. Ele ocupa parte dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e estende-se pela Bolívia e Paraguai. Já foram registradas no Pantanal pelo menos 4.700 espécies, incluindo plantas e vertebrados. Desse total, entre as