Bafômetro
Independente do tipo, cada dispositivo tem um bocal, um tubo por onde o suspeito assopra e uma câmara de amostra para onde vai o ar. O resto do dispositivo varia em cada tipo. A tecnologia moderna de células de combustível, que poderá algum dia gerar energia para nossos carros e mesmo para nossas casas, tem sido aplicada nos detectores de álcool no ar exalado. Dispositivos como o alco sensor III e IV usam células eletroquímicas. O sensor é um elemento formado por um material cuja condutividade elétrica é influenciada pelas substâncias químicas do ambiente que se aderem à sua superfície. Sua condutividade elétrica diminui quando a substância é o oxigênio e aumenta quando se trata de álcool. Entre as composições preferidas para formar o sensor destacam-se aquelas que utilizam polímeros condutores ou filmes de óxidos cerâmicos, como óxido de estanho (SnO2), depositados sobre um substrato isolante. Células a combustível são dispositivos que têm o funcionamento parecido com o das pilhas, com a diferença de que as pilhas possuem seus reagentes armazenados em seu interior, sofrendo reações de oxidorredução e transformando energia química em elétrica; enquanto as células a combustível não têm a energia química armazenada, mas os reagentes são continuamente injetados. A célula de combustível do bafômetro tem dois eletrodos de platina com um material poroso ácido-eletrolítico colocado entre eles. Os elétrons, que formam a corrente elétrica, passam direto pelo ácido eletrolítico. O fio é conectado a um medidor de corrente elétrica e o eletrodo de platina do outro lado. Os prótons movem-se através da porção inferior da célula combustível e combinam-se com oxigênio e os elétrons do outro lado para formar água. À medida que o ar exalado pelo suspeito flui de um lado para outro da célula de combustível, a platina oxida o álcool que houver no ar produzindo ácido acético, prótons e