bacon
A teoria dos “ídolos” ocupa apenas uma posição preliminar e constitui o que Bacon chamou de “parte destrutiva” da Grande Instauração;
Bacon, com a teoria da indução ou “parte construtiva”, formulou um novo método de investigação da natureza, partindo de fatos concretos;
A parte construtiva se divide em:
Experiência vaga (conjunto de noções recolhidas pelo observador quando opera ao acaso)
Experiência escriturada (ponto de partida e mais importante para a construção das tábuas da investigação)
E as tábuas de investigação são subdivididas em 3 partes:
A primeira tábua é a da presença ou afirmação, todas as possibilidades de um fenômeno que apresentam as mesmas características
A segunda é a tábua das ausências onde o investigador verifica os casos que o fenômeno não ocorre, sendo necessário verificar não só as ocorrências positivas.
A terceira é a das graduações ou comparações e compara os graus de variação ocorridas no fenômeno para se descobrir possíveis correlações entre as modificações
Também são enumerados procedimentos experimentais com o objetivo de abranger o maior numero possível de observações indutivas: variação, prolongação, transferência, inversão, compulsão, união e mudança de condições
A conclusão das anotações exaustivas da tábuas e os procedimentos complementares levaria ao investigador a ter cumprido a “primeira vindima”, apesar que Bacon não concluiu o projeto, mostrando somente o funcionamento das instâncias prerrogativas
As instancias prerrogativas são fatores que forçam a investigação devido a sua singularidade. Foram descritas 27 no Novum Organum e as principais são: as solitárias, migrantes, as ostensivas, as analógicas e as cruciais que são mais importantes por obrigar o investigador a optar por duas explicações completamente opostas e que se referem ao mesmo fenômeno
Bacon foi o percussor da ciência moderna através da teoria da indução. Essa teoria já era conhecida pelos