Bacon
2. Segundo Bacon, são como “obstáculos à própria instauração das ciências”. O objetivo da teoria dos ídolos de Bacon é uma tentativa de analisar, classificar e tratar as fraquezas do intelecto e dos sentido. Parece que os ídolos para Bacon são os falsos Deuses, a idéia de idolatria, a qual impede que a mente humana busque uma neutralidade para se poder fazer de modo correto a ciência, mostrando, desse modo, inclinações naturais da mente humana a ilusões.Por isso, o filósofo acreditava que, com o afastamento dos “ídolos”, das noções falsas, seria possível alcançar a observação pura e neutra sobre a natureza, à única capaz de propiciar a efetiva explicação dos fenômenos.
i. Para Bacon, cada um tem a sua própria caverna, tem os seu jeito próprio de interpretar a natureza, todos os indivíduos vêem sua própria luz por ângulos diferentes e cometem erros diversos. Com isso a luz da natureza entra em choque com a luz humana, pois cada um tem os seus ídolos da educação, do esporte, da cultura, da autoridade e daqueles que honra e admira a diversidade das falsas verdades que vão ocupando o intelecto humano.
ii. podem ser um dos mais incômodos, pois podem invadir o intelecto através das palavras. São aqueles erros encontrados nas palavras ou nos discursos humanos quando o diálogo sai ao contrário ou a palavra é distorcida pelos homens “sábios” que usam de suas oratórias para enfatizar o discurso. Segundo Bacon, “as palavras cometem uma grande violência ao intelecto e perturbam os raciocínios, arrastando os homens