BACIAS SEDIMENTARES
As bacias Paleozóicas sempre alimentaram o sonho das grandes descobertas petrolíferas no Brasil. A bacia do Amazonas, na década de 50, foi a primeira a apresentar resultados que foram precipitadamente comparados aos de bacias de mesma idade e grande produtividade nos Estados Unidos. Posteriormente, o sonho de uma estatal estadual, a Paulipetro, foi construída e destruída sem resultados em cima da bacia do Paraná entre as décadas de 70 e 80. Até que, finalmente, entre 1978 e 1985, a Petrobras concretizou o sonho de uma bacia paleozóica com reservas e produção significativas com as descobertas de gás e óleo leve nas áreas de Juruá e Urucu. Pouca gente se apercebeu que nos últimos 10 anos a bacia do Solimões foi freqüentemente a segunda unidade de toda a Petrobras em termos de produção de barris de óleo equivalente, superando grandes unidades produtoras como a bacia Potiguar, o Recôncavo, o Espírito Santo, a Argentina e a Bolívia. A Petrobras viria ainda a descobrir duas pequenas acumulações comerciais de gás na bacia do Amazonas, e duas acumulações sub-comerciais de gás, uma na bacia do Paraná e outra na do Parnaíba. Posteriormente, próximo a esta última, verificaram-se duas descobertas comerciais da OGX.
Os problemas principais destas bacias, notadamente Paraná, Parnaíba e Amazonas, são as dimensões gigantescas, uma geologia complexa dominada por derrames de rochas vulcânicas basálticas na superfície, intrusões de rochas ígneas chamadas de diábases em profundidade e uma deficiência no