bacias sedimentares
No Brasil, existem bacias sedimentares de grande e de pequena extensão
De grande extensão: a Amazônica, do Parnaíba – chamada também de Meio-Norte -, a do Paraná ou é a Central.
De menor extensão: do Pantanal Mato-Grossense, do São Francisco ou Sá franciscana (esta muito antiga), do Recôncavo Tucano (produtora de petróleo) e a Litorânea.
Além dessas, há as denominadas bacias de compartimento de planalto, de reduzida extensão, se comparadas às cidades, e correspondentes a formações sedimentares alojadas em porções côncavas dos crótons de pouca extensão e profundidade. É o caso das bacias sedimentares de Curitiba (PR), Taubaté (SP), Resende (RJ), São Paulo e outras.
As bacias sedimentares do Brasil possuem camadas dispostas horizontalmente ou quase horizontalmente, fato que evidencia a ausência de movimentos importantes – como os tectonismos – desde remotos tempos geológicos. Entretanto, no fim da era Mesozoica, ocorreram movimentos da crosta que formaram fraturas, ou seja, fendas ou aberturas microscópicas ou macroscópicas que aparecem no corpo de uma rocha, principalmente em decorrência de forças tectônicas. Por essas fraturas ocorreu o escoamento de lavas básicas (lavas que podem percorrer grandes extensões), cobrindo grande extensão do sul do território brasileiro e da região de Poços de Caldas e Araxá (MG). Uma vez consolidadas, essas lavas resultantes do vulcanismo (reveja o quadro 15-A) deram origem a rochas (destacando-se os basaltos e os dia básicos) e a diversos diques, ou seja, intrusões magmáticas em forma alongada nas camadas da crosta terrestre, onde se solidifica (reveja quadro 15-A). Essas rochas e diques, por apresentarem grande resistência à erosão, formaram relevos