Bacias sedimentares
Estas podem ser de vários tipos, de acordo com as causas da sua formação e destacam-se as frontais, que se localizam à frente de uma cadeia montanhosa ou de um arco de ilhas vulcânicas, que são o resultado da convergência de placas que obriga à flexão e afundamento da litosfera; as de retroarco localizam-se entre o arco de ilhas vulcânicas e o continente, pois resultam da formação de cadeias montanhosas; as de estiramento resultam da distensão da litosfera devido à actuação de forças tectónicas distensivas e um exemplo destas são os riftes; por último, existem as bacias sedimentares que resultam do arrefecimento da litosfera, pois este provoca um aumento da densidade das rochas e a sua subsidência.
O registro sedimentar dessas áreas é geralmente composto por um espesso pacote sedimentar no seu interior, o qual diminui de espessura ao se aproximar das bordas da bacia e apresentam camadas de rochas que mergulham da periferia para o centro.
As bacias sedimentares preservam um registro detalhado do ambiente e dos processos tectônicos que deram forma à superfície da Terra através do tempo geológico. Também servem como importante repositório de recursos naturais, tais como água subterrânea, petróleo e recursos minerais diversos.
A área estudada engloba rochas pré-cambrianas dos grupos Caicó e Seridó, sequências vulcanossedimentares mesozoicas-cenozoicas relacionadas à Bacia Potiguar e registros sedimentares continentais e costeiros neogênicos e quaternários.
O substrato da Bacia Potiguar é caracterizado pela ocorrência de rochas gnáissico-migmatíticas do Grupo Caicó, rochas supracrustrais do Grupo Seridó e corpos graníticos neles intrusivos. Estas unidades caracterizam a Faixa Seridó, um dos domínios da Província Borborema (Almeida, Brito Neves, Carneiro, 2000).
As rochas da