Bacias aéreas
Com o intuito de aprimorar o controle de emissão de poluentes e facilitar a gestão de áreas (industriais ou não) com potencial poluente, nasceu o conceito de “bacia aérea”, que nada mais é do que um volume de ar delimitado, regiões de controle de qualidade do ar divididas a fim de organizar a gestão de programas de controle da poluição do ar. E é baseado nesse conceito de bacia aérea que é elaborado o decreto nº 52.469 de 2007 que impõe a nova forma de gestão da qualidade do ar, dividida em sub-regiões sob o poder dos municípios e classificando-as como saturadas, em vias de saturação e não saturadas de acordo com a qualidade do ar e ainda estabelece metas de redução de poluentes emitidos para cada sub-região.
Exemplos de bacias aéreas em São Paulo:
Bacia aérea do ABC (saturada):
A região do ABC sempre teve problemas no que diz respeito à qualidade do ar, entretanto, ao contrário da crença popular que diz que o ar da região é resultado da grande atividade industrial exercida na área, o real motivo da baixa qualidade do ar do ABC é, assim como na maioria do estado de São Paulo, o elevado número de veículos emitindo gases nocivos à atmosfera.
Tendo isso em mente, a prefeitura de São Bernardo implantou em 2008 a inspeção veicular, visando diminuir os gases emitidos pelos veículos, os motoristas que desrespeitarem ou não fizerem a inspeção recebem multa.
Bacia aérea de Ribeirão Preto (em vias de saturação):
A situação da bacia aérea de Ribeirão Preto é bem semelhante à bacia da região do ABC, exceto pelo fato de que enquanto a bacia do ABC já é considerada como Saturada em níveis críticos, a bacia de Ribeirão se encontra com níveis aceitáveis de poluentes, entretanto, a qualidade do ar dessa bacia vem caindo drasticamente durante os anos. Outro diferencial entre as duas bacias aéreas é a fonte poluidora, enquanto na região do ABC, os carros são os principais culpados pela péssima qualidade do ar, em Ribeirão Preto a queima de cana-de-açúcar e