Bacharel
O filme começa nos mostrando a figura do carismático e psicopata Alex DeLarge, clara alusão ao imperador macedônico, um jovem que se diverte com sua gangue de delinquentes realizando atos de ultra-violência, estupros e usando drogas, embora não pareça, Alex é um amante de música clássica, sua música preferida é a 9ª Sinfonia de Beethoven, que o protagonista chama de Ludwig Van. Uma das primeiras cenas mostra Alex e sua gangue agredindo um mendigo já idoso, que diz que mundo está convertido em lixo, que nada presta, que nós, como seres “inteligentes”, conseguimos conquistar a Lua, mas não damos respeito nem conseguimos uma sociedade humanitária, onde garotos não tem mais respeito aos mais velhos. Após o discurso do homem, o grupo bate violentamente no homem, o que nos demonstra que o filme é uma crítica forte contra a falta de humanidade da sociedade.
O filme é uma importante ferramenta para o bom entendimento da Teoria Comportamental ou Behaviorismo, onde o protagonista passa por uma transformação de rebelde sem pudor para cidade comum e logo em seguida retorna a rebeldia.
Após ser preso por matar acidentalmente uma mulher com uma escultura, o protagonista, que não demonstra remorço, é submetido a um tratamento experimental que foi desenvolvido pelo governo britânico, o Tratamento Ludovico, consiste em drogar o jovem e força-lo a assistir filmes de ultra-violência e estupros e escutando simultaneamente a 9ª Sinfonia, para que conecte as imagens com a dores a que elas provocam.
Após a conclusão do tratamento, o método Ludovico é posto a prova, numa apresentação onde Alex é humilhado e agredido fisicamente e verbalmente, chegando até a lamber os sapatos do agressor, mas Alex não consegue revidar, mas sente-se mal com a