Baby busters
PALAVRAS-CHAVE:
Baby busters, qualidade de vida, satisfação pessoal, remodelando
RH, estilos de gerenciamento inovadores, nova cultura organizacional. 78 Revista de Administração de Empresas São Paulo, v. 34, n. 2, p. 78-87 Mar./Abr. 1994
COMO LIDAR COM A NOVA GERAÇÃO DE ADMINISTRADORES ...
Na função de gerente operacional de uma empresa farmacêutica, na região de Los Angeles, onde trabalham 100 pessoas, que atende a hospitais para pacientes em recuperação e necessidades do dia-a-dia, David Sheldon supervisiona
19 funcionários, sendo que a maioria é mais velha do que ele. Com 25 anos, ele é a representação de muitos jovens, que chegaram a essa idade nos anos 80.
Ele se preocupa mais com qualidade de vida do que seus antecessores o fizeram na sua idade, ele sonha se terá a sua própria casa como seus pais a tiveram.
Ele luta por seu lugar na sociedade.
"Somos jovens desiludidos," diz Sheldono
Tendo crescido cheio de sonhos e ideais, torna-se difícil para ele e sua geração compreender porque o mundo parece estar deteriorando tanto nessas áreas, como, por exemplo, no meio ambiente.
"Hoje olhamos para os yuppies e dizemos, 'Isto é repugnante.' Nós somos menos materialistas sobre algumas coisas.
Talvez busquemos maiores experiências de vida do que ganhar muito dinheiro, pois na vida há mais do que só trabalhar," diz ele.
Baby busters é a expressão criada para designar aproximadamente 50 milhões de pessoas, que quase atingiram ou recém completaram os 20 anos. Apesar de não formarem um grupo homogêneo, e não serem definidos por um único conjunto de ações e princípios, eles são diferentes em pontos significativos das gerações que os antecederam.
Ao conversar com este grupo, é possível notar que eles se preocupam com uma vida futura equilibrada antes mesmo de ingressarem numa carreira: eles