Babesiose
Escola de Medicina veterinária e Zootecnia - EMVZ
Campus universitário de Araguaína
Babesiose
Acadêmica: Simone Vieira Castro
Doenças infecto-contagiosas
Prof. Roberto Barros
Araguaína, 23 de março de 2007
Babesiose
Após a inoculação pelo carrapato, Babesia spp. entra no sangue circulante e multiplica-se assexualmente por esquizogonia em eritrócitos. O protozoário causa a destruição dos eritrócitos, resultando em severa anemia e outros efeitos devido à circulação de hemoglobina livre no sangue.
O carrapato (vetor) é essencial para a manutenção do parasita. Após a ingestão do sangue contaminado, o protozoário infecta os ovos do carrapato e continua a multiplicar-se no interior das larvas emergentes. Nas larvas, eles se alojam nas glândulas salivares, de onde são inoculados no próximo hospedeiro bovino.
É extremamente importante conhecer algumas características dos carrapatos a fim de que possamos melhor entender a biologia da babesiose. A distribuição geográfica do carrapato e, conseqüentemente da babesiose, pode ser classificada dentro das seguintes áreas:
Áreas livres: são locais onde o carrapato não ocorre devido às condições climáticas adversas e sendo assim, a babesiose também não ocorre.
Áreas de instabilidade enzoótica: são locais com uma estação fria bem definida, fazendo com que os bovinos permaneçam longos períodos sem que haja contato com carrapatos (e com Babesia spp). Isso leva a uma queda nos níveis de anticorpos e assim, nas estações mais quentes do ano, ocorrem surtos de babesiose.
Áreas endêmicas: são locais onde a prevalência de carrapatos é bastante alta no decorrer de todo o ano, fazendo com que os animais estejam imunologicamente protegidos. Nessas regiões ocorrem apenas casos isolados de babesiose.
Surtos