Ações militares contra os sertanejos na guerra de Canudos
Em outubro de 1896, dar-se inicio ao episodio que desencadeou a chamada Guerra de Canudos. Antônio Vicente Mendes Maciel, conhecido como Antônio Conselheiro havia encomendado uma remessa de madeira, vinda de juazeiro, para a construção de uma igreja, porem apesar de já terem sido pagas, há uma recusa na entregar das madeiras em Belo Monte. Após o ocorrido nascem rumores de que o conselheiro viria a Juazeiro para tomar suas madeiras à força.
Diante das supostas ameaças, as autoridades de Juazeiro se sentem na obrigação de agir contra o arraial de Belo Monte, popularmente chamada de Canudos. Enviando um pedido de auxilio ao governo baiano que dispõe de uma tropa de cem praças, vindos de Salvador, em direção a Canudos, sob comando do Tenente Manuel da Silva Pires Ferreira.
Em novembro de 1896, o destacamento policial decide partir em direção a Juazeiros. Como não houve a suposta invasão a ordem seria a volta dos soldados, mas o Tenente responsável pela operação resolveu ir de encontro aos inimigos, através da estrada de Uauá, para chegar até Canudos.
Mesmo sendo advertido pela população de que sua missão era suicida, o Tenente segue com sua decisão de atacar o arraial. Os soldados foram surpreendidos na madrugada em Uauá, pelos jagunços seguidores do conselheiro, Vinham como quem vinha para reza, e foram recebidos a balas pelas sentinelas. Após horas de combate os jagunços comandados por João Abade se retiram. O que não significou vitoria dos soldados já que não tinham, mas coragem nem forças para atacar Canudos, logo retornam a Juazeiro como saldo de 10 mortos e 17 feridos.
A tentativa falha de “conquistar” Canudos causou irritação às autoridades, que trataram rapidamente de organizar a segunda expedição ao arraial, dessa vez definitiva e bem armada. Tornava-se uma “questão de honra”, ainda mais quando a noticia da vitoria do bando de fanáticos sob os militares se espalhou por todo o país causando